Fundada por Greenberg em 1992, a Skechers começou vendendo botas e depois expandiu para tênis esportivos e casuais. A empresa tenta concorrer no mercado global, sobretudo nos EUA, oferecendo preços mais baixos que Nike e Adidas.
O negócio foi estruturado com uma combinação de dinheiro e dívida. O JPMorgan Chase, maior banco dos EUA, vai entrar com US$ 5 bilhões em crédito para a aquisição. Com ela, a fabricante de tênis deixará de ser negociada em Bolsa.
As ações da Skechers saltaram até 25% na segunda-feira, maior alta intradiária em sete anos. Antes do anúncio, os papéis acumulavam queda de 30% no ano, reflexo da desaceleração do setor provocada pelas tarifas impostas pelos EUA sobre produtos importados, segundo a Bloomberg.
A companhia continuará sendo liderada pelo fundador Robert Greenberg, que detém US$ 1,1 bilhão em ações, segundo a Bloomberg. “Skechers é uma marca icônica, liderada por seu fundador, com histórico de inovação”, disse a 3G Capital em nota.
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