E o empresário Thiago Brennand, quando foi preso por estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, depois de passar um tempo zombando da Justiça, foragido nos Emirados Árabes, teve direito a usar boné, máscara e um blusa cobrindo as algemas.
O ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson atirou e lançou granadas ferindo policiais federais que haviam ido à sua casa para cumprir uma ordem judicial. E, mesmo assim, as imagens divulgadas foram de agentes de segurança o tratando a pão de ló depois do ocorrido.
O influenciador fitness Renato Cariani ainda não precisou passar pelo constrangimento da prisão apesar de operação da Polícia Federal ter revelado que sua empresa forneceu matéria-prima para a produção de cocaína e crack, emitindo notas fraudulentas para simular que tudo ia para a indústria farmacêutica. Ele é réu por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais, o que é pior que apologia.
Não estou sugerindo que a régua seja baixada para que todos passem pelo mesmo que o MC Poze do Rodo. Pelo contrário, defendo que todos acusados por crimes sejam tratados como Collor, Brennand, Jefferson e Cariani, independente de sua cor de pele, lugar de classe e tamanho da conta bancária.
Um pouco de isonomia no Brasil cairia bem. Até para a gente não parecer tão racista quanto a gente realmente é.