Congonhas em números
- O aeroporto registrou cerca de 23 milhões de passageiros em 2024.
- As três principais rotas do país estão em Congonhas, ligando o aeroporto na capital paulista às cidades do Rio de Janeiro, de Brasília (DF) e de Confins (MG).
- Foram 186.896 decolagens apenas em 2024.
- 70% dos passageiros que circulam por lá tem como origem ou destino o próprio aeroporto, enquanto 30% são de voos de conexão.
- São 232 mil pousos e decolagens por ano.
- A área é de 1,5 km².
- Ele possui apenas um terminal de passageiros.
- Sua pista principal, dedicada à aviação regular, tem 1.883 metros de comprimento. O aeroporto ainda possui uma pista auxiliar, que é menor, com 1.345 metros, e é dedicada à aviação geral (jatos particulares, táxi aéreo, entre outros).
Concessão
O aeroporto era administrado pela Infraero. Desde 2023, sua administração passou para a espanhola Aena, que venceu a sétima rodada de concessões para administrar 11 aeroportos em diversos estados no ano anterior.
Nome oficial
O nome completo do aeroporto é Aeroporto de São Paulo/Congonhas — Deputado Freitas Nobre. O título homenageia desde 2017 o ex-deputado federal José Freitas Nobre, político brasileiro defensor da anistia (daquela época, e não que está sendo debatida hoje contra os criminosos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023) e do movimento “Diretas Já”.
História do nome
Segundo a Infraero, o nome do aeroporto é uma homenagem ao Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros (1823-1851). Ele foi o primeiro governante da Província de São Paulo após a Independência do Brasil (1822).
Esse também é o nome de uma erva-mate comum da região de Congonhas do Campo, cidade natal de Monteiro de Barros, em Minas Gerais.
Quase centenário
O aeroporto completou 89 anos em 2025. Após estudos iniciados no ano anterior, em 1936 o aeroporto foi inaugurado na região da Vila Congonhas, distrito de Campo Belo.
Longe para a época
Hoje abraçado pela cidade, o aeroporto nasceu em uma região distante do centro da cidade. Isso, inclusive, foi considerado motivo de crítica, já que a capital paulista contava com outro aeroporto mais bem localizado, o Campo de Marte. Ele, entretanto, sofria com constantes alagamentos.
Nos anos seguintes, o local passou por um processo de ampliação, com a desapropriação de terrenos no entorno.
Era para ter três pistas
O aeroporto deveria ter três pistas, em vez das duas atuais. Entretanto, estudos indicavam que seria necessária apenas uma pista para atender à demanda local.
Com isso, até o fim da construção da pista principal, na década de 1950, uma pista provisória foi utilizada ao lado dela. Com o tempo, essa pista se tornou a pista auxiliar, usada até hoje.
Pavilhão de autoridades
O aeroporto conta com um pavilhão de autoridades, onde, geralmente, o presidente da República embarca em seus voos quando está de passagem por São Paulo. Mas o local não é exclusivo da presidência.
Diversas autoridades e militares frequentam o local quase diariamente enquanto aguardam seus voos.
Tombamentos
Três áreas do aeroporto são tombadas. São elas:
- O pavilhão de autoridades
- O terminal de embarque e desembarque de passageiros
- A estrutura de madeira em arco triarticulado do hangar histórico que foi usado pela Real Transportes Aéreos, pela Varig e, mais recentemente, pela Gol (até a desapropriação para a realização das obras de expansão do aeroporto).
Sem voos noturnos
Após anos de discussões, o aeroporto parou de operar à noite para minimizar o impacto sonoro nas áreas vizinhas. Assim, seu horário de funcionamento ficou estabelecido como das 6h às 23h.
Fora desse horário, ele só recebe aviões militares e operações aeromédicas.
Reportagem
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