A nova campanha tem um toque de humor, de ironia e o lado crítico, dentro do posicionamento de marca lançado ano passado. Mas você acha que as pessoas já entenderam o que é a Buser? Como está essa captação de novos clientes a partir de campanha de massa como essa?
Viemos para mudar o mercado rodoviário. Temos um setor que está há anos sem inovação, com poucas empresas dominando as principais rotas e estamos aqui para fazer diferente. Temos uma grande oportunidade de mercado, porque existem pessoas que sequer viajam por causa dos perrengues de pegar avião ou ônibus, por exemplo.
Quem usa nosso serviço, acaba curtindo. É isso que a gente quer comunicar para o resto das pessoas. Nossa estratégia é bem regional, estamos focando no Sudeste, onde já temos uma base grande de clientes e temos mais capilaridade de rotas. Nos próximos 2 meses, teremos várias rotas novas, com 120 ônibus novos operando.
Por outro lado, continuamos batendo forte na tecla de confiança, desde o momento de compra até na viagem – câmeras de fadiga que acompanham os motoristas e sensores anti-colisão são bons exemplos disso.
Um estudo do Serasa, divulgado nesta semana, apontou que quase 50% das pessoas desistiram de uma compra ou um serviço online por não confiarem no site ou no app. Você acha que as pessoas ainda têm receio de fechar viagens com a Buser? Como está a percepção de vocês em relação a isso?
Muitas vezes, parece estamos aqui para competir com as empresas de ônibus do setor tradicional. Não é isso. Estamos competindo mais com o modelo antigo, que tem a ver com comprar passagem com antecedência, ficar aguardando na rodoviária e etc.