Conforme a Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada para atender um furto em andamento na unidade pública de ensino após uma funcionária da escola ouvir barulhos estranhos e vozes desconhecidas no local, além de encontrar netbooks da sala de informática dentro de uma lixeira.
No local, os militares viram um suspeito pulando o muro da escola, correndo para um pasto e dispensando quatro netbooks. Ao ser detido, o rapaz informou aos policiais que estava acompanhado de mais dois homens e que estavam em um carro.
Segundo a polícia, os militares se depararam com 52 netbooks sobre o muro da escola já separados para serem levados.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, para invadirem a escola, os suspeitos forçaram um dos portões e tiveram acesso à sala de informática após escalarem uma janela.
Conforme a Polícia Civil, foram furtados, no total, 115 netbooks, três televisões de 75 polegadas, um bebedouro, um micro-ondas, duas caixas de som, objetos pessoais de professores, cabos de internet, um violão, um teclado, uma impressora, um retroprojetor, nove kits de robótica e dez microbits, que são pequenas placas de computador utilizadas para ensinar aos alunos sobre programação e eletrônica.
Até o momento, foram recuperados 94 dos 115 netbooks furtados. As investigações prosseguem para localização dos demais suspeitos e objetos.
O rapaz foi preso em flagrante pelo crime de furto qualificado e permaneceu à disposição da Justiça.
Aulas suspensas
Em nota oficial enviada ao g1, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) lamentou o ocorrido e informou que as aulas do período da tarde desta sexta-feira foram suspensas para a realização da perícia.
Segundo a Seduc-SP, os itens furtados serão repostos e as áreas afetadas passarão por manutenção, com previsão de aulas normais já na segunda-feira (19).
Um Boletim de Ocorrência foi registrado e a direção da unidade está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, conforme concluiu a pasta estadual ao g1.
Homem foi preso em flagrante por furto qualificado, em Presidente Epitácio (SP) — Foto: Polícia Civil