Após os recados ao Judiciário e ao Congresso, Haddad e Tebet tentaram acalmar o mercado financeiro. Os ministros frisaram que, sob a liderança de Lula, a equipe econômica tem compromisso com o equilibro das contas públicas.
O [cuidado com o] fiscal é diário. Não é um tema que aparece na minha mesa uma vez por semana. Aparece todo dia, e na mesa de todos os secretários.
Fernando Haddad
Na reunião com o presidente, houve um consenso sobre o que fazer com a participação de todos os ministros palacianos e a área econômica toda presente (…) O que o presidente decidiu, foi decidido de comum acordo.
Há um dever de casa que o Ministério do Planejamento está fazendo com o apoio de todos os ministérios e com o apoio do presidente Lula, de revisão de gastos. Ela [revisão] ainda continua em relação a erros, fraudes, visando efetivamente a eficiência dos gastos.
Simone Tebet
Com um pouco de ironia, Haddad elogiou a pressão do mercado. “Fico feliz de o mercado estar preocupado com 2027, porque até o ano passado estava preocupado com 2024”, disse ele ao ser questionado sobre o fato de o mercado questionar o equilibro das contas no primeiro ano de mandato do próximo presidente.
Quem sabe o ano que vem eles estejam preocupados com 2030. Seria o melhor dos mundos. Quanto mais a gente oferecer horizonte para as pessoas perceberem que o Brasil está no caminho certo, melhor.
Fernando Haddad
Quanto mais longe o mercado estiver enxergando, melhor.