Investigação mira envolvidos de 14 Unidades da Federação. A operação com 700 policiais federais e 80 servidores da CGU é realizada no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
Investigados podem responder por diversos crimes. Os alvos da operação são suspeitos pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.
“Foram apreendidos muitos bens, muitos carros de luxo de alto valor, dinheiro em espécie, joias e quadros. A Polícia Federal vai avaliar tudo que foi arrecadado nos mandados de busca e apreensão”, disse Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, em coletiva de imprensa.
Trata-se de uma operação de proteção de aposentados, foi uma fraude contra os aposentados. (…) Foram vítimas fáceis desses criminosos que se apropriaram de pensões e aposentadorias Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil
Investigação atuou em três eixos: nas entidades associativas, nos operadores financeiros e nos servidores. A afirmação é do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
Com um dos investigados foram encontrados carros avaliados em mais de R$ 15 milhões. Entre eles estavam Ferraris e Rolls-Royce, segundo o diretor da PF. Com outro investigado foram encontrados mais de US$ 200 mil. “Isso, por si só, aponta a gravidade do que nós estamos falando e o tiro certo que demos com essa investigação”, disse Rodrigues.