De acordo com ele, “ao invés de China primeiro, nós estamos colocando Michigan primeiro, os EUA primeiro”. “Em 100 dias, realizamos a mudança mais profunda em Washington em quase 100 anos”, disse ele.
A indústria automotiva dos EUA pediu a Trump que recuasse. Ela reivindicou na semana passada que Trump não impusesse tarifas de 25% sobre peças automotivas importadas, alertando que isso aumentaria os preços e reduziria as vendas de carros. Trump já havia dito que só imporia essas tarifas até, no máximo, o dia 3 de maio.

As tarifas sobre peças automotivas podem desorganizar a cadeia global de suprimentos. A tese é do setor automobilístico americano, que enviou uma carta ao governo dizendo que o valor cobrado iria “desencadear um efeito dominó que levará a preços mais altos para os consumidores, queda nas vendas das concessionárias e tornará a manutenção e o reparo de veículos mais caros e menos previsíveis”.
Assinam o documento empresas como General Motors, Toyota, Volkswagen e Hyundai. “A maioria dos fornecedores automotivos não tem capital suficiente para lidar com uma disrupção abrupta causada por tarifas. Muitos já enfrentam dificuldades e correrão o risco de paralisações na produção, demissões e falência”, diz o texto.