Batalha judicial pelo uso da marca no país. A gestão brasileira vinha tentando recuperar o direito que foi perdido numa disputa com o grupo italiano no início de 2025, que proibia o mercado de mencionar o nome original.
Mesmo em caso de vitória na decisão na disputa contra os italianos, é remota a chance da marca Eataly ser retomada no local. A tendência é buscar uma indenização.
O grupo entrou em recuperação judicial no fim de 2024. Agora, a empresa realiza ajustes internos após contrair uma dívida de R$ 50 milhões.
A empresa também foi alvo de outro processo recente. Em fevereiro, a proprietária do imóvel, a Caoa Patrimonial, alegou atrasos em aluguéis e dívidas de IPTU e pediu a desocupação do prédio.
No pedido de recuperação judicial, o grupo brasileiro diz que a crise financeira se deu como reflexo dos impactos da pandemia, além dos altos custos do aluguel e de importação dos produtos vendidos no mercado. Atualmente, o controle é do fundo Wings, que diz ter injetado R$ 20 milhões para tentar equalizar os problemas.
O Eataly foi concebido em Turim, na Itália, em 2007, e se consolidou com um tradicional mercado. O modelo foi reproduzido ao redor do mundo, incluindo Nova York, Paris, Chicago, Londres e Tóquio. A chegada ao Brasil foi em 2015.