Moeda dos EUA recuou na última sessão. O pregão que sucedeu o feriado do Dia do Trabalhador devolveu parte da alta de 0,83% do dólar registrada no fechamento do mês de abril. No acumulado da semana, a divisa caiu 0,58%.
Mercado está atento à nova taxa de juros no Brasil e nos EUA. Serão definidas na próxima quarta-feira (7) os novos patamares das taxas básicas das duas economias. Enquanto a expectativas locais apontam para uma nova elevação da Selic, o BC dos EUA deve manter os juros inalterados.
Aposta de corte da Selic em 2025 não anima. As expectativas do mercado financeiro apresentadas pelo BC indicam que a taxa básica de juros finalizará o ano em 14,75% ao ano. A nova projeção indica um arrefecimento até então inesperado da taxa Selic.
A revisão da Selic para baixo, que em outros tempos animaria o mercado de ações, perdeu efeito diante das incertezas com o petróleo e com a relação entre EUA e China.
Theo Braga, CEO da SME The New Economy
Novas ameaças sobre “tarifaço” no radar. A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor taxas sobre filmes importados indica que o chefe da Casa Branca não abriu mão da guerra comercial. O movimento abre espaço para novas incertezas no mercado financeiro.
O mercado está operando em modo reativo: qualquer ruido da geopolítica ou das autoridades monetárias pode inverter rapidamente o rumo dos ativos.
Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos