Uma empresa que decide mudar os rumos da sua estrutura para criar mecanismos que ampliem a diversidade e a inclusão no seu quadro de funcionários – e na rotina da organização – deve ter consciência de que existe um pontapé inicial e um trabalho que sempre será renovado.
Convidada do “Divã de CNPJ” no Canal UOL, a fundadora da consultoria de diversidade e inclusão Pretas Pardas Potentes, Alcione Balbino, falou sobre como é dialogar com representantes das organizações sobre esse tema.
Eu já faço ele enxergar que a diversidade que ele está fazendo está só no começo, tem muito trabalho ainda pela frente. É um trabalho que não acaba, você começa, mas não acaba.Alcione Balbino
Há mais de um ano, Alcione deixou a carreira de executiva de vendas em grandes empresas multinacionais para investir seu tempo integral no negócio próprio, a Pretas Pardas Potentes.
Em um momento em que as políticas de diversidade são questionadas, a consultora explica que ainda existe pouca compreensão sobre o papel dessas ações para o resultado dos negócios.”Quando eu vou a uma reunião, não consigo nem chegar nos benefícios, as empresas estão começando. São poucas que estão lá na frente fazendo muita coisa”.
Nas companhias que desenvolvem algum trabalho para ter mais mulheres, negros e PCD e outros grupos entre seus funcionários, mostrar que existe mais diversidade além de uma proporcional 50/50 de homens e mulheres ainda é surpresa. “É como se eu abrisse um leque gigante para eles”, conta Balbino.