Tanto o produto da Alonso como da Quintas D’Oliveira não seguiam padrões legais de rotulagem e apresentavam uma série de irregularidades. As marcas teriam infligido as exigências sanitárias para as suas instalações, não eram licenciadas junto à autoridade sanitária competente ou possuíam registro junto ao Ministério da Saúde.
Também se enquadram na definição de alimentos corrompidos, adulterados, falsificados, alterados ou avariados. Na ocasião, as análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites. A pasta divulgou à época que isso comprometeria a qualidade e a segurança dos produtos.
Os produtos também representam risco à saúde dos consumidores, dada a falta de clareza sobre a procedência desses óleos
Ministério da Agricultura, em nota no dia 22 de outubro de 2024
As investigações também mostraram que a empresa e o CNPJ das marcas de azeites Alonso e Quintas D’Oliveira é desconhecido. Os produtos apresentam nas suas rotulagens apenas a embaladora Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda.
O UOL tentou contato por telefone e e-mail com a empresa, mas não houve retorno até a publicação desta nota.
Azeite falso: veja os cuidados na compra
O azeite de oliva foi líder de falsificações de produtos de origem vegetal em 2024. Os dados são do relatório, divulgado em março, pelo PNFraude (Programa Nacional de Combate à Fraude) do Ministério da Agricultura.