A Polícia Militar Ambiental resgatou uma cachorra da raça pitbull que era vítima de maus-tratos em uma residência no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente (SP). Uma mulher, de 32 anos, moradora do imóvel, foi multada em R$ 3 mil e ainda terá de responder criminalmente.
Os policiais compareceram ao local para a verificação de uma denúncia de maus-tratos a animal doméstico e entraram em contato com a moradora, que acompanhou a fiscalização, nesta sexta-feira (16).
No quintal ao fundo da casa, os militares depararam-se com uma cadela pitbull que apresentava baixo escore corporal, ou seja, sinais de magreza.
Além disso, o quintal estava sujo com fezes, recipientes sem água e alimentos.
Segundo a polícia, a moradora informou que está de mudança por motivos conjugais e o animal pertence ao seu antigo companheiro, que trabalha como caminhoneiro e não cuida da cachorra.
A mulher ainda pontuou, de acordo com a polícia, que estava desempregada, porém, alimentava o animal sempre que possível.
Cadela da raça pitbull foi resgatada de maus-tratos em Presidente Prudente (SP) — Foto: Polícia Militar Ambiental
Com a presença de um médico veterinário do Abrigo Municipal, foi possível ratificar os maus-tratos à cachorra, o que levou a Polícia Ambiental a lavrar um auto de infração com multa no valor de R$ 3 mil contra a mulher.
Além disso, o caso foi registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil e a mulher ainda terá de responder em liberdade, na esfera penal, pelo crime de maus-tratos a animal doméstico.
A cachorra foi levada ao Abrigo Municipal, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos veterinários e submeteu-se à coleta de sangue para a realização de exames.
Em seguida, a pitbull foi encaminhada ao abrigo de uma organização não-governamental, em Martinópolis (SP).
Assim que estiver em condições, a cachorra será disponibilizada para adoção.
Cadela da raça pitbull foi resgatada de maus-tratos em Presidente Prudente (SP) — Foto: Polícia Militar Ambiental
Cadela da raça pitbull foi resgatada de maus-tratos em Presidente Prudente (SP) — Foto: Polícia Militar Ambiental
